Sem Nome
Autor: Filiphe Davila Amorim Rodrigues
Data: 1 de fevereiro de 2008
Não hesitaria em porfia
Condenar tuas palavras frias
Se a cada hora do dia só faz ladrar
Com a face nublada de ironia
Desvanece meu amor que à ti cultivo
Pois em ti não tenho mais abrigo
Se afasta de quem ameaça se aproximar
Nem pelo falar nem pelo fazer
Tudo que queres é ter
Até sabes dar
Mas não sabes receber
Abre a janela para que te veja
Mas a mim não queres ver
Espera só, e junto ao tempo se encontra perdida
Por detrás da porta espera como se sem saída
Não perca o que ainda não tem
Pois a solidão te corteja
E mesmo que imagine que estejas pronta
Só o pouco que se desponta
Já te deixa tonta
Quem roubou teu coração?
Deixou uma pedra e um aviso
De que seu coração não foi roubado
Nem tão pouco conquistado
Foi apenas esquecido
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Poema by Filiphe A.
Postado por Filiphe D'avila às 18:10
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