Tempo
Autor: Kayo Ribas
Relativo desde o princípio não se sabe
Para onde vai ou de onde vem.
Sem criador, torna-se um deus entre os mortais.
Com ponteiros eternos aponta um passado exato e um futuro incerto.
Tempo, amigo desconhecido de quem o tem,
amante intimo de quem não tem.
Por esporte ele corre, fugindo e nos levando para longe de prazeres
Que sem ele seriam como um quadro de Monet, belos e estáticos.
Conosco desde sempre se tornou um pai sem perceber,
nos viu nascer e crescer.
Em sua magnífica memória milenar procura sempre esquecer
que sendo um deus eterno, um dia ele irá nos ver morrer.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Poesia by Kayo Ribas
Postado por Filiphe D'avila às 09:32
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